quinta-feira, 2 de julho de 2009
delícias...

beirada de cama derramando calor
no roçar de dedos aquecendo o sabor
e a delícia que é viver.
Limpar as orelhas
cortar as unhas
depilar as pernas
lavar os cabelos
escovar a boca
brilhar os olhos
azeitar a pele com cheiro verde
Frescuras de fêmea?
Doçuras de alma feliz.
Oi...
Prá boi dormir...
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Não mais que uma ...

Vou prá Itabira ver o poema no paredão
Vou dançar com a Tita do velho Chico
cosendo fitas no coração
Vou encontrar a Nêga
e desvendar os segredos do casarão
Espalhar as pedras e os tropeços
De uma bateia na tradição
Vou balançar a vista numa gaiola
que leva embora
entre suspiros
aqueles trilhos rasgando o chão
ver o atoleiro
que ficou no pé do monte
espiar da janela
a profética fotografia de Drummond
que é, só uma
não mais que uma
canção de dor
sexta-feira, 6 de junho de 2008
segunda-feira, 2 de junho de 2008
De vento em rosa
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De súbito - o retrocesso
o não-senso do retro-olhar
rever o caminho
percorrido de anos, em segundos
primeiras e segundas intenções
A abertura ótica
grande oco, lar
exagerada solidão
de enxergar perfeito
aquele antigo pretexto
e seguir na contramão
o tempo opera milagres
o vento embriaga miragens
embarcam o tempo e o vento
pelos mares das judiadas lembranças
Destino certo
instinto exato
ao rumo dessa prosa
de vento em rosa
que desova andores
e desata os nós
- Sai coceira da garganta
- vai pros cafundéu das ribanceiras
- volta pros ardores do tempo
em que a boca, o olho e os ouvidos
não sabiam de querer volver
o não-senso do retro-olhar
rever o caminho
percorrido de anos, em segundos
primeiras e segundas intenções
A abertura ótica
grande oco, lar
exagerada solidão
de enxergar perfeito
aquele antigo pretexto
e seguir na contramão
o tempo opera milagres
o vento embriaga miragens
embarcam o tempo e o vento
pelos mares das judiadas lembranças
Destino certo
instinto exato
ao rumo dessa prosa
de vento em rosa
que desova andores
e desata os nós
- Sai coceira da garganta
- vai pros cafundéu das ribanceiras
- volta pros ardores do tempo
em que a boca, o olho e os ouvidos
não sabiam de querer volver
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